quarta-feira, 13 de maio de 2009

Zena Caffè - Cardápio da região da Ligúria

O foco gastronômico do Zena Caffè, a nova casa do restaurateur Juscelino Pereira, é a comida rápida e saudável baseada na culinária mediterrânea (azeite de oliva). Comandada pelo jovem Dudu Pinheiro (filho de Juscelino), pelo chef Carlos Bertolazzi e pela administradora Maria Eugênia Baracat, o Zena (Gênova no dialeto lígure) tem como carro-chefe sanduíches especiais feitos em diversos sabores e texturas com o famoso pão Focaccia. Também como destaques do menu há saladas orgânicas com sabores balanceados, festival de antepastos e uma carta de café/capuccino. Alguns pratos que merecem destaque como o Trenette al Pesto Genovese, massa italiana parecida com o talharim feito com o famoso molho da região com manjericão (selecionado e cultivado na cidade de Joanópolis, a 1800 metros de altitude, nos padrões orgânicos), azeite, alho e pinoli (R$ 27,50); Focaccia Della Casa “Al Formaggio”, massa fina de focaccia recheada com queijo especial.
R. Peixoto Gomide, 1901 – Jardins – Tel.: (11) 3081 2158

Novidades: Bacalhoeiro - Casa portuguesa, com certeza

O Bacalhoeiro, que fica em uma rua tranqüila próximo ao Shopping Anália Franco, impressiona não só pelo variado cardápio tipicamente português assinado pelo chef Francisco Everaldo da Silva (com passagem por casas como Antiquarius, a Bela Sintra e Trindade), mas também pelo suntuoso ambiente projetado por Otávio Sanctis. O arquiteto buscou inspiração nos vinhedos portugueses, que sugerem a autenticidade da casa, como nos grandes arcos entre pilares, ornados com azulejos de estilo português. A gastronomia do lugar é outro ponto alto. No cardápio, além das tradicionais especialidades com bacalhau (há nove opções com o peixe), prove petiscos como a Frigideira de Polvo com sal grosso, os pasteizinhos ou a alheira. Outros pratos merecem destaque como o arroz de pato e a Perna de Cordeiro com Feijão Branco (paleta de cordeiro marinada no vinho, cebola, alho, colorau, e assada no forno). Entre as sobremesas, boa pedida é o rocambole de chocolate com baba de moça e o pastel de belém, entre outros.
R. Azevedo Soares, 1580 – Tatuapé – Tel.: (11) 2293 1010.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Alta Gastronomia em minutos!

Você já imaginou comer aqueles pratos elaborados, servidos em sofisticados restaurantes de São Paulo e do Rio de Janeiro, sem sair de casa e em poucos minutos? Ter em sua geladeira pratos chineses, alemães, portugueses, italianos ou ainda franceses? Ou melhor, um cardápio variado e apropriado para pessoas que estão sob recomendações médicas ou querem emagrecer.
Imaginou? Pois bem, pode comemorar! Os pratos da alta gastronomia hoje estão sendo vendidos prontos e congelados, apenas esperam por vocês.

Rosana Araujo
Foto Divulgação

Congelar alta gastronomia é possível sim, e hoje, os congelados mostraram que são uma ótima opção para quem quer comer bem, sem sair de casa ou ficar muito tempo na cozinha.
Com tantos pontos positivos as “quentinhas de luxo” já fazem parte da lista de compras das muitas pessoas e virou mais um item de criações de grandes chefs.
O famoso chef Sergio Arno é um exemplo. Conhecido por sua excelência na cozinha e criações de sabores pra lá de apreciadas, a marca Sergio Arno pode ser degustada em nossa própria casa. A saborosa comida servida no restaurante La Pasta Gialla, também é vendida nos principais estabelecimentos, empórios, grandes panificadoras, delicatessens e rotisseries, todos dedicados à alta gastronomia. “Ao contrário das massas congeladas encontradas em supermercados, aqui os nutrientes dos nossos pratos são conservados, o que garante um produto único e de sabor inigualável”, comenta o Chef Sérgio Arno.
Sem dúvida nenhuma, a praticidade e a economia oferecida pelos congelados é um grande atrativo. Foi exatamente pensando nisso que a empresária e chef Daniela Içassa lançou uma extensa linha de pratos congelados na área gastronômica. “O consumidor tem opções muito restritas. Ou ele vai a um restaurante, o que exige tempo, deslocamento e um bom poder aquisitivo caso o faça regularmente, ou ele pede em casa as poucas opções de delivery, como pizzas ou lanches. A nossa proposta é justamente preencher a lacuna entre estas opções, de forma mais saudável e mais econômica”, explica.
No apurado cardápio elaborado pela Chef Daniela pode-se encontrar 100 opções, desde pratos de massas, aves, carnes, risotos até pratos Infantis. “Procurei oferecer um cardápio variado que ofereça qualidade de vida. Sempre busco superar as expectativas dos clientes que querem levar para casa, congelados que ofereçam desde a sofisticação à praticidade de refeições para o dia-a-dia”, completa a Chef.
Uma pioneira em pratos congelados foi a Dra. Dyléa Gaspar, Nutricionista e Diretora do Serviço de Nutrição da Bóia Fria Supergelados e do Mercado Gurmê, que sempre apostou nesse mercado. “Comecei a trabalhar com congelados em 1984, e posso afirma que os pratos congelados é uma boa escolha para quem quer comer bem. São práticos, oferecem variedades e ainda são nutritivos, ao contrário do que se falam. O Mercado Gurmê mostra isso claramente. Nós mantemos um sistema de armazenamento com rígido controle da temperatura dos produtos. Temos pratos prontos para o dia-a-dia, uma linha “premium” de pratos para ocasiões especiais, fora a orientação e planejamento de cardápio com uma de nossas nutricionistas, o qual abrange nossa linha de refeições light, preventiva e para diabetes. Tudo o que se pensar é possível com os congelados, ressalta.

Congelados: sabor e conforto
Os congelados evoluíram de tal forma, que já são auxiliares dos que buscam mais saúde. Há pratos para quem precisa reduzir o sal, controlar o colesterol, comer apenas alimentos dietéticos, ou de baixas calorias e até mesmo as crianças, já começam a ter sua comida congelada com um cardápio balanceado e específico. “O processo de congelar um alimento é conservá-lo o máximo de tempo possível, apenas com a baixa temperatura, sem uso de conservante. Isso evita o desenvolvimento de micro-organismos e não altera as características do alimento como muitos pensam. Com essa técnica hoje é possível organizar e preparar um cardápio diversificado e sofisticado para toda a semana”, explica a Dra..

Para quem quer qualidade
A qualidade dos pratos prontos congelados depende diretamente da matéria-prima e da manipulação dos alimentos de forma adequada. Uma boa técnica de congelamento traz inúmeros benefícios para a saúde, já que não há a perda de nutrientes durante o processo, mas sem os devidos cuidados, o alimento pode desenvolver microrganismos nocivos à saúde humana, por isso é preciso atenção ao escolher um prato como esse como aconselha a Dra Dyléa. “É importante se verificar o lugar e as condições de armazenamento do alimento, como a temperatura adequada (acima de 18oC).
A procedência do alimento também é fundamental e as condições da embalagem é um bom indício de um bom ou mal armazenamento (verificar a integridade do produto, verificar se a embalagem está molhada, com as letras borradas ou se o alimento está amolecido)”.
Se alguns desses itens não estiverem de acordo, o alimento não deve ser consumido, do contrário, é só saborear um prato de luxo em poucos minutos. Bom apetite!


Mercado Gurmê
Tel.: (11) 5096 0600 / 5096 0888
Site: http://www.mercadogurme.com.br/

Artesanato Gastronômico
Tel.: (11) 2215 9037
Site: http://www.artesanatogastronomico.com.br/
E-mail: contato@artesanatogastronomico.com.br

Sergio Arno
Site: www.sergioarno.com.br
La Pasta Gialla
Site: http://www.lapastagialla.com.br/

Requinte à mesa - Foie Gras

Especialidades com foie gras são a menina dos olhos dos principais chefs de cozinha. A iguaria – que é o fígado gordo de patos e gansos – é obtida a partir de uma superalimentação destes animais e provoca certa polêmica, fato que é totalmente ignorado pelos aficionados deste verdadeiro patê dos deuses

Por Aroldo de Oliveira
Foto Mauro Holanda

O foie gras, ou “fígado gordo” – no bom e velho português –, é uma iguaria imprescindível na mesa dos grandes chefs, principalmente os franceses. Aliás, foi na França que este alimento ganhou notoriedade e onde ele é mais consumido. “Há duas regiões fortes na França com produção de foie gras. Uma é a Alsáce e a outra é o Perigord”, informa o chef Laurent Suaudeau, que hoje comanda em São Paulo uma escola culinária que leva seu nome e presta consultoria gastronômica a hotéis e restaurantes.
O foie gras á obtido pela alimentação de gansos ou patos várias vezes ao dia, com um composto de milho e gordura introduzido no animal por meio de um funil, muito além de suas necessidades. Como resultado, o fígado do animal cresce dez vezes além de seu tamanho normal. Por meio desta técnica, obtêm-se os produtos pesando, em média, um quilo, que são processados conforme as receitas elaboradas por chefs e gourmets. Existe uma pequena discussão sobre qual foie gras é o melhor: se é o proveniente do ganso ou se é o do pato. Laurent esclarece: “Existem pequenas diferenças no tamanho e no paladar, mas é difícil dizer qual é o melhor, pois cada um tem sua característica. O de ganso é mais forte no gosto; já o de pato proporciona um paladar mais suave”, diz. Outro especialista no assunto é também outro chef francês radicado no Brasil. Erick Jacquin, chef-proprietário do La Brasserie, em Higienópolis, é um expert da iguaria francesa. “Gosto de prepará-lo quente, grelhado. Fica maravilhoso”, diz ele. Com as dificuldades atuais de importação de produtos – principalmente os gourmet – os chefs se viram obrigados a apostar no foie gras nacional. E não se arrependeram. “Tenho dois fornecedores aqui no restaurante que não decepcionam. O foie gras nacional está maravilhoso, o que é ótimo, pois não se encontram mais produtos importados ou, quando encontramos, o preço é impraticável.”
Além de grelhado, do foie gras pode-se fazer uma infinidade de pratos como terrines – forma preferida de preparo de Laurent –, escalopes e também como complemento de outras especialidades como saladas e couverts. A reportagem de Go Where? Gastronomia checou, nos dois empórios de secos e molhados mais badalados da cidade – Casa Santa Luzia e Empório Santa Maria – o preço do produto nacional. Em ambos foi encontrado o foie gras da marca Villa Germânia – produzido em Santa Catarina –, com preços também parecidos, em torno de R$ 210, o quilo.

Nada de polêmicas
Tanto Laurent Suaudeau como Erick Jacquin são unânimes em suas opiniões quando o assunto é o tratamento dos animais dos quais vai se extrair o foie gras. Para quem acredita que os patos e gansos são submetidos a uma série de destratos, eles disparam: “o princípio do tratamento do frango é bem pior do que do pato. Se formos por este caminho, todo mundo se torna vegetariano”, comenta Erick Jacquin.

Serviço:
Escola das Artes Culinárias Laurent Suaudeau
Tel.: (11) 3887 0170

La Brasserie Erick Jacquin: R. Bahia, 683 – Higienópolis
Tel.: (11) 3826 5409

segunda-feira, 11 de maio de 2009

DICA DA SEMANA – Esfiha Juventus

Essa dica da semana vai para quem gosta da comida árabe.
No coração do tradicional bairro da Mooca, existe desde 1967 uma das melhores Casas de São Paulo.
Mesmo com um amplo salão, o local vive lotado. São esfihas inesquecíveis de carne, queijo, espinafre, calabresa e frango com catupiry, que podem ser abertas ou fechadas, ao gosto do freguês.
Também não deixem de experimentar o Kibe e o incomparável kafta ao molho vinagrete.
Rua Visconde de Laguna, 152 – Mooca - São Paulo
Tel.: (11) 2796-7414

SÉRIE LIMITADA COMEMORA 125º ANIVERSÁRIO DA BREITLING

Atenção para esse relógio mais que exclusivo!
O Navitimer «125º Anniversaire» é uma versão desenhada especialmente pela Breitling para marcar os cinco quartos de século da empresa.
Esta edição, limitada a 2009 exemplares, tem a caixa em aço, que alterna superfícies acetinadas e polidas, alia-se a um novo bracelete Air Racer, rígido com orifícios, em homenagem a um ícone do design moderno que data dos anos 60.
O Navitimer «125º Anniversaire» possui um movimento exclusivo, o Calibre Breitling 26. Este cronógrafo automático com 38 rubis, certificado pelo COSC, tem como característica um contador de 60 minutos posicionado no centro do mostrador. O relógio existe também na versão ouro vermelho, igualmente equipado com bracelete Air Racer.

O luxo dos legítimos charutos baianos

Por Rosana Araujo / Foto Divulgação

A Bahia é a terra do acarajé? É sim senhor! É terra de belas praias? É sim senhor! É a terra do carnaval de rua? É sim senhor! E, para quem não sabe é a terra dos charutos de alta qualidade. Hoje, os charutos baianos são sinônimos de qualidade e requinte por causa das famosas e importantes marcas de charutos produzidas na região. Com certeza, os “puros” baianos estão em alta.

No coração do Recôncavo Baiano (cidades de Cachoeira, São Felix, Cruz das Almas, Maragogipe e Santo Amaro), região caracterizada pelo o melhor clima e solo para o plantio do fumo, são encontrados os famosos charutos da Bahia, que são referências e já são itens do mercado de luxo por ser um produto de altíssima qualidade e 100% natural, além de ser confeccionado artesanalmente. A Companhia de Charutos Dannemann, a mais antiga fábrica de charutos do Brasil é um exemplo, exporta mais de 500 toneladas de fumo – por ano – para vários países do mundo inteiro, sendo que entre seus principais consumidores estão o Estado de São Paulo, e os países da Alemanha e Suíça.
As vendas de charutos nacionais estão cada vez mais em alta e os produtos baianos estão presentes nas prateleiras das melhores tabacarias de todo o mundo. Cem por cento fumo, o charuto não tem nenhum conservante químico e a produção é toda manual e feita com um sistema de torcida selecionada. Tudo é voltado para a qualidade e os investimentos são feitos desde o plantio até o acabamento.
As mulheres baianas também são marcantes e importantes na produção de charutos. A beleza da produção é tanta e tão interessante que a fábrica, localizada em Cachoeira, fica aberta para a visitação pública e é um famoso ponto turístico na região. Em Salvador, um bom acarajé tem que ser preparado por uma baiana vestida a caráter e, no Recôncavo, um bom charuto também é confeccionado por uma bela baiana, devidamente trajada.

As oito etapas da confecção de um charuto de alta qualidade:

O sabor, o aroma, a queima e a aparência são fatores que influenciam e determinam a qualidade do produto. Todo charuto é produzido e confeccionado com a planta do fumo. As folhas chegam beneficiadas e seguem um lindo ritual artesanal até a chegada às prateleiras. Essas etapas estão divididas em oito. Conheça a confecção passo-a-passo:

1 Capotes:
As folhas na fábrica são umedecidas com água e um produto antimofo para adquirir a elasticidade necessária. Após isso, elas são enroladas num pano para tirar o excesso de água – o talo é retirado e as folhas são separadas por tamanho.
Cada charuto possui um tamanho determinado; por isso, só são utilizadas as folhas do tamanho correspondente ao charuto que está sendo produzido naquele momento. Os capotes de outros tamanhos são guardados para serem utilizados na produção referente àquele tamanho específico.

2 Torcida:
Escolhido o capote, passa-se para a etapa de enchimento, ou seja, o miolo. Com uma fórmula específica para cada tipo de charuto, a baiana envolve o enchimento (folhas secas de fumo) com a folha do capote e cola com a goma de farinha de mandioca. Para não se perder o molde, o charuto é envolvido com uma folha de papel natural.

3 Qualidade:
Depois de enrolado no papel, o charuto passa por um controle de qualidade, para que a pressão seja medida. Isso é necessário e importante para se verificar se o charuto está apertado demais ou vazio. Com a medida de 40, ele está cheio demais. Se apontar menos de 30, está vazio. Se o charuto não estiver entre 30 e 40, ele não passa e é desmanchado e refeito.

4 Molde:
A metade do processo é a hora que o charuto vai para uma estufa e ficará lá durante um período de 15 dias ou até mais, dependendo do caso. Esse procedimento serve para que o formato certo seja fixado.

5 Acabamento:
Após esse período de ele volta para o galpão e o papel é retirado. É dado o primeiro corte para fazer o formato do bico e ir para a próxima etapa de se colocar a capa.

6 Capa:
A folha da parte final tem que ser diferenciada, bonita e bem limpa, pois é a apresentação do produto. A folha selecionada é selada com uma cola natural, feita com goma de farinha de mandioca. O trago é moldado e feito o acabamento do trago (no caso o local do corte). As pontas são bem aparadas.

7 Finalização:
Depois de tudo isso, os charutos ficam em uma estufa entre 15 e 30 dias, protegidos por uma temperatura média de 20 a 25 graus. Essa fase serve para que o charuto perca a umidade.

8 Embalagem:
Na embalagem, todos os charutos são identificados com a logomarca, embalados num saquinho plástico e colocados nas caixas.
Agora é só saborear. Bom trago e Axé!

Dannemann - Tel.: (75) 3312-3003
Site: www.dannemann.com.br