sábado, 23 de maio de 2009

Figueira Rubayat - restaurante para todas as ocasiões

Um dos mais badalados restaurantes da cidade, à sombra de sua frondosa figueira, serve o melhor da cozinha mediterrânea.
À sombra de uma bela árvore de 130 anos de idade, A Figueira Rubaiyat foi inaugurada em junho de 2001 com uma concepção bastante sofisticada. A Figueira se inspira nos Incas para resgatar a cozinha primitiva dos fornos de barros e das panelas de ferro. O resultado são pratos originais, como o pargo assado, o polvo aplastado, o caixote marinho (polvo, vieiras, camarão, lula e peixes), o nhoque de batata com ossobuco e a bisteca de vitela, levados à mesa em cumbucas marroquinas e travessas francesas de ferro esmaltado. É uma cozinha de contrastes, que utiliza fornos a 600 graus, choques térmicos e pesos de ferros para achatar as carnes.

A Figueira Rubaiyat Rua Haddock Lobo, 1738 - Jardim Paulista
Tel.: (11) 3063 3888. C/C.: Visa.

Nova Geração de Estilistas - Lilly e Renata Sarti

Elas são jovens, talentosas e estão arrasando no mundo fashion. Aqui, algumas das principais estilistas de uma nova geração que promete elevar a moda nacional a patamares de visibilidade e vendas nunca antes alcançados no Brasil

Por Aroldo de Oliveira / Fotos: Daniel Cancini, Sidney Tuma e Thais Antunes


Lilly e Renata Sarti - Apaixonadas pela moda!
Em março de 2006, as irmãs Lilly (22 anos) e Renata Sarti (24) lançaram sua marca, negócio que nasceu de uma brincadeira - a dupla não encontrava opções nas lojas e começou a confeccionar as próprias roupas. Assim surgia uma das mais conceituadas marcas femininas da atualidade. A grife Lilly Sarti está entre as mais vendidas em espaços multimarcas chiquérrimos, como a Daslu. Em 2008, elas abriram a primeira loja própria no bairro dos Jardins, em São Paulo. Lilly e Renata, que estão solteiras, têm papéis complementares na história de sucesso da grife que, com apenas dois anos, já tem mais de cinquenta pontos de venda em todo o Brasil. Enquanto a caçula Lilly, que estudou artes em Londres, comanda a criação, Renata fica à frente dos negócios e da gestão da marca. A atmosfera parisiense serviu de inspiração para as irmãs criarem a coleção outono/inverno 09. A cor predominante é o preto, valorizando o corpo de toda mulher. Tons bege, marrom e cinza também se destacam.

Dicas de Renata e Lilly:
Maquiagem: rímel, blush e pó translúcido
Cosmético: Eau termale (Renata)/ hidratante (Lilly)
Perfume: Hermès (Renata) /depende do meu estado de espírito e da ocasião (Lilly)
Sapato: o que importa é ser bonito e confortável
Bolsa: Marcello de Cartier
Acessório: correntes cheias de santinhos
Jóia: Cartier
O que vocês não vivem sem? Renata sem Lilly e Lilly sem Renata
Melhor destino para curtir as férias: uma praia bem sossegada (Lilly)/a fazenda (Renata)
Melhor destino para ver tendências: Londres e Paris
Melhor destino para ir sozinho: ficar em SP
Melhor destino para esquecer de tudo: na casa da vovó

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Guru do Luxo - Carlos Ferreirinha

A atividade do luxo é, definitivamente, a praia de Carlos Ferreirinha. Ele, que já foi presidente da Louis Vuitton no Brasil quando tinha apenas 30 anos de idade (aliás, o mais jovem executivo do mundo a ocupar um cargo dessa importância na poderosa maison francesa), hoje comanda a MCF Consultoria, empresa especializada nas ferramentas de gestão e inovação do luxo, com forte atuação no Brasil e América Latina. Ferreirinha, que fundou a MCF em 2001, é, sem dúvidas, referência quando o assunto é a atividade do luxo

Por Aroldo de Oliveira
Fotos Daniel Cancini


Qual é a melhor definição para o que entendemos hoje como mercado do luxo?
A principal definição é de que esse luxo, que era somente comportamental, que estava associado à riqueza, elegância e sofisticação, hoje é, definitivamente, uma atividade de negócio. É real. Nós estamos falando de um prefixo de gestão, de uma segmentação, uma atividade que gera empregos, fatura, que tem metodologias. A atividade do luxo é pautada e desenhada pelo princípio da excelência. É a transformação do ordinário em extraordinário. O luxo tem comprometimento com os detalhes, com o diálogo emocional, com desejo, com paixão. São produtos e serviços a partir dos quais a tomada de decisão é absolutamente emocional: desejar e querer.

O que gera negócios e movimenta mais dinheiro hoje dentro deste segmento?
Se analisarmos da forma tradicional, é tudo que sempre foi tangibilizado de uma forma mais concreta, como vestuário, moda, acessórios, carros, incorporação imobiliária. Em termos de luxo mais absoluto, estamos falando de helicópteros, aviões, jatos, lanchas, enfim, são as atividades líderes de faturamento, podendo incluir aí também perfumes e cosméticos.

O que de mais novo e rentável está surgindo no setor do luxo?
O que vem a partir daí é que estamos em uma era de consumo pela experiência. Dentro da atividade do luxo, isso será traduzido pela prestação de serviços. Quem roubará a cena nos próximos anos será a hotelaria, centros de entretenimento, mídia, mimos, enfim, mas que você não tangibiliza de forma concreta, você o faz muito mais pela experiência – que é a abertura da coexistência das sensações.

O luxo é altamente indispensável?
Olha, em uma sociedade de consumo, num mundo capitalista, no qual já está mais do que deflagrado que o marxismo e o socialismo ficou apenas no sonho, o luxo é sim indispensável. O desejo é o que movimenta uma sociedade e as manifestações do ser humano.

A crise global pela qual estamos passando afeta o mercado do luxo, ou ele é inatingível até por ser movido pelo desejo?
A crise afeta sim e de uma forma bem forte. A atividade do luxo é um setor emocional, qualquer variação do cenário econômico gera uma dificuldade. Avião que cai em Nova York, gripe asiática, desvalorização do dólar, verão rigoroso, enfim. E é suscetível de forma imediata, porque em se tratando de consumo do supérfluo, basta qualquer mudança de rumo para, primeiramente, cortarmos o supérfluo. Mas ela tem uma peculiaridade, pois tende a se recuperar mais rapidamente do que os outros setores.

Por que?
Porque o consumo do supérfluo é assim. Você o corta de imediato e o recupera assim que achar que está na hora de fazer bem a si mesmo novamente. Esta crise, especificamente, é de caráter de confiabilidade e mexeu imediatamente em uma faixa de consumidores absolutos. Com isso, sofre bastante com o momento e vai precisar de um tempo maior para recuperar o status que tinha de crescimento e desenvolvimento.

Você consegue relacionar as marcas que sofreram de forma mais veemente com a crise?
Falar de marcas, especificamente, é muito difícil. Agora, há companhias que aproveitam o momento para deflagrar uma situação. Por exemplo, existe uma verdade perene na cabeça das pessoas de que a crise fez a General Motors cair. Isso não é uma verdade. A GM estava há dez anos com problemas de gestão, não é de hoje. A crise somente acelerou. Temos de tomar cuidado para não misturar, pois muitas marcas que estão hoje num cenário mais dificultoso, estavam com problemas já há algum tempo.

E quais os que sentiram mais a pressão?
Os setores de consumo absoluto, que envolvem valores altos, como lanchas, avião executivo, jatos particulares, carros de luxo, tudo isso sofreu mais neste momento adverso de mercado.

Falando de números, quanto fatura no Brasil e no mundo a atividade do luxo?
Temos números oficiais da Boston Consulting e o faturamento mundial do mercado luxo é de aproximadamente 450 bilhões de dólares. No Brasil, temos mantido uma taxa de crescimento de 17% nos últimos dois anos. Embora, na pesquisa que a MCF apresentou agora, constatamos um recuo neste número para 12% no ano passado – o que já indica uma retração basicamente em função da crise. E fechamos o ano de 2008 com faturamento por volta de 5.9 bilhões de dólares.

Qual a marca que considera mais poderosa?
Segundo dados de mercado (e isso é medido oficialmente), a Louis Vuitton é a marca e a empresa mais importante deste século na atividade do luxo.

Mais desejada também?
Não, a Vuitton é, dentre as tradicionais, a mais forte. Isso não se traduz, necessariamente, em preferência de consumo. Vuitton tem um grande poder de venda no mundo todo, mas não é somente o desejo que a faz ser comprada, existem diversos outros fatores, tamanha é a sua força. Se formos falar de desejo, há marcas que exercem um poder mais absoluto como Ferrari. Na área de vestuário, Chanel, Hermès e Prada têm destaque no item desejo. Na parte de carros, temos Jaguar, Land Rover e Bentley. Então, temos conceitos distintos entre aquilo que se deseja e aquilo que realmente vende.

Quais as três marcas de maior poder na atividade do luxo?
Sem dúvida, como já citei, Louis Vuitton e Ferrari por já terem ultrapassado o limite daquilo que vendem. Estão dentro de um conceito muito maior, que inclui prestígio, qualidade e exclusividade. Então, diria que os grandes ícones são Louis Vuitton, Ferrari e incluiria nesta lista Chanel, que é uma marca que foi capaz de ultrapassar mais de um século de história mantendo-se dentro de um patamar de inacessibilidade.

Tem alguma companhia nacional de grande importância no universo do luxo?
Muitas. Fasano, Iguatemi, Chocolat du Jour, H.Stern, Emiliano, Copacabana Palace. Na parte social, me impressiono muito com a atriz Carolina Ferraz. Ela tem, impregnado nela, um ar de luxo.

É verdade que as mulheres são responsáveis pela maior fatia de consumo no mercado do luxo? E isso se dá com o dinheiro dos homens ou com o dinheiro delas mesmas?
Se a gente olhar pelo lado do comportamento machista, é com o dinheiro dos homens, mas se olhamos pelo comportamento contemporâneo, é com o dinheiro delas (risos). As mulheres são realmente as maiores consumidoras do mundo – não somente no quesito luxo. Mas a atividade do luxo, tradicionalmente, sempre esteve muito associada com vestuário, moda, com perfume e isso acabou tendo uma eloqüência feminina muito mais forte. O que percebemos é que o homem vem demonstrando uma aceleração de volume de consumo mais impressionante do que a do público feminino.

O que o mercado paulistano tem de mais peculiar na atividade do luxo em relação ao Brasil e ao mundo?
O principal é o poder financeiro. São Paulo concentra quase 60% do consumo e não estamos falando somente da atividade do luxo. Ao lado disso, é uma cidade contemporânea e atualizada, o que faz com que esteja ao lado dos grandes centros mundiais. Isso gera uma vontade de atualização de conceitos, levando este consumidor a buscar novidades o tempo todo. O paulistano é novidadeiro, imediatista, ele busca aquilo que há de mais novo no mundo.

Você já presenciou uma extravagância dentro da atividade do luxo?
Extravagâncias acontecem todos os dias. Sempre falo que acontecem em qualquer segmento. Recentemente foi mostrada uma Ferrari totalmente customizada de pedras preciosas por um sheik árabe. É absolutamente fantástico. Imagine ter um carro como uma Ferrari, com a lataria cravada de ouro e diamantes e o volante com rubis. Mas é extravagante também adolescentes curtirem noites e mais noites na boate Pink Elephant, regadas à La Grande Dame (Veuve Clicquot). Cada balada dessas não sai por menos de R$ 8 a 12 mil. E, disto isto, é bom deixar claro que não existe julgamento se é certo ou errado. Elas acontecem em qualquer segmento, com qualquer produto e em várias atividades.

Quais as três cidades mais importantes dentro da atividade do luxo?
Sempre olho pelo caminho da gestão e nunca pelo lado subjetivo. Desta forma, mesmo que eu não concorde, Paris, Milão e Nova York são fundamentais. Eu, Ferreirinha, prefiro uma cidade como Barcelona. Mas tenho de reconhecer que essas três são extraordinariamente importantes para a atividade do luxo no mundo.

Quais as pessoas que melhor representam este universo?
Um deles é Bernard Arnault, que é o criador e fundador da LVMH, o maior conglomerado de marcas de luxo no mundo. Volto a dizer, isso não quer dizer se gosto dele ou não. Trata-se de um homem visionário e que iniciou o processo da profissionalização da atividade do luxo. Quando olho enquanto criador, creio que Tom Ford será estudado nas escolas de moda e de gestão de luxo daqui uns anos. Houve uma época em que ele transformou uma marca falida chamada Gucci numa poderosa grife que é hoje. Fez uma mistura de gestão com estilo, o que é muito difícil. Aqui no Brasil, existe uma pessoa que me incomoda, que é o Rogerio Fasano – e não vou falar do caráter de gestão dele. O Rogerio é a personificação da obsessão de detalhes. Todos os empreendimentos dele têm uma cultura impregnada de detalhes que surpreendem e encantam.

Qual o destino de viagem que, pela exclusividade e riqueza de fatores, deve estar dentro do mercado do luxo?
São as cidades do interior da Ásia. Quem tem a chance de visitar vilarejos na China, na Tailândia, na Indonésia, se surpreende com uma cultura quase guardada a sete chaves. As minhas melhores experiências de viagem se deram nestes locais.

Tem luxo por lá?
Você sabe que eu trabalho sob a concepção de que luxo está disponível em qualquer lugar do mundo. Talvez não tenha a notoriedade mundial, mas são essas as cidades que trazem surpresas.
O que é indispensável para Carlos Ferreirinha?
Conhecimento. Tudo o que tenho e que sou é fruto foi fruto daquilo que busquei aprender. Sou uma máquina de leitura. Seja com em viagens, com amigos, no cinema, enfim, transformo qualquer coisa numa possibilidade de aprendizado.


Ícones do luxo
As marcas mais poderosas do mundo: Louis Vuitton, Ferrari e Chanel

As marcas mais desejadas: Chanel, Hermès, Prada e Ferrari

Ícones do luxo nacional: Iguatemi, Chocolat du Jour, H.Stern, Fasano, Emiliano e Copacabana Palace

Cidades do luxo: Paris, Milão e Nova York

Pessoas que melhor representam a atividade do luxo: Bernard Arnault, Tom Ford e Rogério Fasano

Cabana - Cachaça Premium

Essa cachaça realmente é um luxo!
A Cabana Cachaça é bidestilada em alambiques de cobre e armazenada em tonéis de madeira jequitibá por seis meses.
Conquistou recentemente o Double Gold Medal”, na San Francisco World Spirits Competition 2009 e o “Gold Medal”, no 2008 Ministry of Rum Tasting Competition, duas das competições de destilados mais importantes do mundo. Para beber toda essa sofisticação é preciso desembolsar R$ 53.

Informações: (11) 3461 5509

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bar Santa Hora

Réchaud imperdível! A combinação cerveja e petisco é a cara do Bar Santa Hora, que fica numa rua tranquila e arborizada do tradicional bairro da Mooca. O ambiente é arejado, rústico, com mesas bem distribuídas no pequeno salão do bar. Destaque para o bom serviço de cervejas de garrafa, os pastéis variados - o de bacalhau é apetitoso - e os réchaus, como o de picanha. Leva, além da carne, muitos acompanhamentos, como vinagrete, farofa, polenta e até batatas fritas.

R. Dr. João Batista de Lacerda, 753 - Móoca
Tel.: (11) 2601 8931

terça-feira, 19 de maio de 2009

Joalheiro pop

Cassia Ávila e Vartanian
O designer de joias Jack Vartanian, libanês de origem armênia naturalizado brasileiro, produz peças que fazem brilhar os olhos das celebrities do mundo todo. Acaba de inaugurar sua loja em Nova York e a cada dia cresce o número de famosas que ostentam seu trabalho, como Gisele Bündchen, Cameron Diaz, Donata Meirelles e Natalie Klein
Por Rosana Araujo / Fotos Divulgação
Membro de uma família de joalheiros, Jack chegou ao Brasil, com seus pais, aos três anos. Ele e seu irmão Ara, hoje também designer, cresceram em meio a pedras preciosas e diamantes, aprendendo a reconhecer na prática as melhores matérias-primas para joias, inclusive em viagens ao exterior e ao interior de Minas e Bahia, acompanhando os pais. A ourivesaria estava no sangue e naturalmente veio à tona: há exatos 10 anos, ele lançava a marca que levaria seu nome aos píncaros do jet-set internacional e aos pescoços, orelhas e colos de algumas das mulheres mais cobiçadas do mundo. Hoje, a milenar função do ourives tem nome chique: designer de joias. Qual seria o mundo de Jack? O designer brasileiro faz um estilo contemporâneo com releitura do clássico e apresenta em seu trabalho uma combinação da técnica da joalheria tradicional, na qual cada pedra é lapidada e finalizada a mão, com um arrojo marcante e inovador. “Minhas peças podem ser usadas em todas as ocasiões, formais ou não.
Meu público são as mulheres com atitude”, comenta Jack. Mas será que uma joia define a personalidade de uma mulher? Vartanain responde: “Não necessariamente, talvez ajude. Às vezes, a mulher não tem tanta atitude, se sente até tímida, mas consegue quebrar isso com uma joia, um vestido, um penteado, uma maquiagem.”
Como ele mesmo ressalta, todo o processo de criação de um designer de joias inclui diversas referências, como viagens, filmes, fotos, exposições... E ele não foge à regra. “O barato é você estar aberto e não determinar onde e quando buscar estas referências. Pois, quando faz isso automaticamente, fecha portas. O inusitado é sempre melhor.”

Pedras únicas
Conhecedor profundo das melhores pedras e diamantes do mundo, onde quer que eles estejam, Jack abusa desse conhecimento para encontrar as melhores e mais exclusivas gemas. “O que há de mais exótico em minhas joias é o fato de usar pedras inusitadas, que dificilmente são inseridas em joias com ouro, como Jasper e Malaquita”, diz Vartanian.
Os diamantes são as vedetes nas criações dele. A joia mais cara que o designer criou foi um colar com um diamante de 14 quilates. “Se eu fosse escolher uma pedra que não deve faltar numa joia, escolheria o diamante. Mas não acredito em regras universais. Acredito mais no design do que no conteúdo material”, explica. Outro diferencial marcante das coleções de Jack Vartanian são os conceitos e símbolos encontrados em algumas de suas peças. Um exemplo é uma coleção especial de colares, que faz referência à consciência ambiental, com adereços como a bandeira do Brasil, uma árvore e uma gota d’água. “Gosto muito mais de criar as minhas coleções. Somente em raríssimas exceções faço joias sob encomendas”, diz Jack. Não é à toa que Jack foi conquistando, pouco a pouco, as celebridades globalizadas.
A nova loja de Nova York, instalada dentro do Mark Hotel, foi uma consequência natural de seu sucesso internacional – suas peças já eram vendidas na rede de lojas Barney’s, com filiais nas principais cidades americanas.

Mundo fashion
A busca pela perfeição e por um estilo próprio fez sua marca brilhar intensamente. Jack Vartanian é hoje uma unanimidade entre as celebridades. Kate Hudson, Raica de Oliveira, Lilian Pacce, Camila Pitanga, Daniele Winits, Adriane Galisteu são apenas alguns dos nomes que usam ou já usaram suas joias. A top Giselle Bündchen é cliente fiel e define suas criações como “cool e sofisticadas ao mesmo tempo”. Articulado, talentoso e muito bem relacionado, Vartanian tem seu destino lapidado pela arte da criação de joias e, com certeza, suas criações podem ser conferidas nos lugares mais luxuosos, sofisticados e badalados do Brasil e do exterior. O segredo desse sucesso? “Não acredito muito em tendência. Acho que o mercado quer o diferente, já que há tantas ofertas de produtos e marcas globais. Quando começo a elaborar um projeto, julgo de primordial importância para a execução do trabalho o frescor e a perfeição do acabamento, desde a campanha até o produto final.” Para este ano, Jack Vartanian irá lançar uma coleção com joias exclusivas. Uma peça de cada. É só aguardar!

Serviço: Em São Paulo, suas lojas estão localizadas no Shopping Iguatemi, NK Store e Daslu. Em Brasília, na Magrella; no Rio de Janeiro, na Via Flores; e, nos Estados Unidos, além de ser representado pela Barney’s, desde dezembro último Jack tem uma loja em Nova York, na Madison Avenue, 996. Site: http://www.jackvartanian.com.br/

Um italiano nas alturas

Defensor de uma culinária com pratos mais saudáveis - sem o uso de creme de leite ou manteiga - o chef Samuele Oliva faz sucesso à frente do Terraço Itália ao impor uma cozinha autêntica italiana, com massas frescas cortadas na hora e peixes preparados com técnicas precisas e inusitadas de cozimento

Por Aroldo de Oliveira / Fotos Raul Zito
O comprometimento profissional do jovem - mas experiente - chef Samuele Oliva impressiona. Da manipulação dos ingredientes à sua preocupação em executar uma cozinha nutricionalmente correta, valorizar o sabor e a qualidade dos produtos é o ponto alto deste italiano da região de Vêneto. "É um lugar privilegiado, com um mar maravilhoso e onde se come bem, assim como acontece em toda a Itália. Além dos pratos de peixe, há muita carne de caça e funghi", lembra Samuele, que está no Brasil desde 2004. Em São Paulo, já passou por casas como Piselli, Walter Mancini e Lucca. Este último, aliás, foi o primeiro restaurante da cidade no qual ele assumiu toda a cozinha. No Lucca, Samuele conseguiu impor seu ritmo com pratos extremamente saborosos, criativos e com proposta mais saudável - com criações que lembram o estilo gastronômico do Mediterrâneo, sem adição de ingredientes gordurosos, como a manteiga e o creme de leite. É por essas e outras razões que o tradicional restaurante paulistano Terraço Itália acertou em cheio ao contratar Samuele. "Adorei a oportunidade de vir trabalhar aqui, pois tenho acesso aos melhores ingredientes, conto uma equipe de ponta e tenho liberdade total para fazer a minha cozinha, com direito à reformulação do cardápio", diz Samuele, que tornou o menu da casa mais italiano, com massas delicadas de grano duro pré-cozidas, carnes e peixes preparados com técnicas precisas de cozimento.
"Praticamente nasci dentro da cozinha. Desde os noves anos de idade vivo e respiro gastronomia. Na Itália, antes mesmo de frequentar qualquer escola, eu já sabia coisas que muita gente que sai da faculdade ainda não sabe. A cozinha tem muito disso. É preciso, antes de mais nada, paixão e talento. Não tem glamour. Tem trabalho...".
Na cozinha do Terraço Itália, aliás, onde fizemos boa parte desta entrevista e as fotos com Samuele, percebemos a paixão deste cozinheiro por seu ambiente de trabalho. Ele gesticula, chama a atenção dos funcionários, fala dos prazeres de uma boa e farta mesa italiana, mas não esquece das origens. "Praticamente nasci dentro da cozinha. Desde os noves anos de idade vivo e respiro gastronomia. Na Itália, antes mesmo de frequentar qualquer escola, eu já sabia coisas que muita gente que sai da faculdade ainda não sabe. A cozinha tem muito disso. É preciso, antes de mais nada, paixão e talento. Não tem glamour. Tem trabalho, queimaduras, suor, entre outras coisas. Por isso eu costumo dizer que, para ser chef, é necessário antes de mais nada ser cozinheiro", observa Samuele, ora em tom bem-humorado, ora insatisfeito com o chamado boom de "chefs" formados pelas faculdades. Ele completa: "Na minha infância, lembro-me de minha avó sentada ao lado do fogão a lenha, olhando para a comida que cozinhava lentamente. Depois, comíamos dentro da cozinha mesmo, era maravilhoso."
Uma história mais do que gastronômica
Órfão de pai e mãe, Samuele Oliva conta que sofreu bastante nos primeiros anos de vida, até ser adotado por uma família grande. Seu pai adotivo sempre atuou no ramo de hotéis e restaurantes e, por isso, ele tomou gosto pela coisa. "Só não gostava quando saia briga com meus irmãos - éramos seis. Era panela voando para todo lado", conta. Após formado em uma escola culinária na Itália - isso depois de ter adquirido vasta experiência na cozinha - Samuele foi conhecer o mundo e tudo o que a gastronomia mundial pudesse oferecer a ele. Neste infinito universo, com vontade de crescer e aprender mais sobre técnicas e ingredientes, conheceu uma brasileira na Espanha. Resultado: apaixonou-se e veio ao Brasil com ela. "Acho que vocês já devem ter visto esta história antes. Pois é, aconteceu comigo também. Hoje sou casado e tenho uma filha, a Duda, que tem três anos."
No Brasil, Samuele admira a cozinha de Alex Atala: "Ele foi o principal difusor dos ótimos ingredientes, frutas, legumes e peixes de que o Brasil dispõe. Ninguém havia acordado para a riqueza de produtos que o País tem até o Alex Atala levantar esta bandeira. Sem contar que é um profissional realmente de muito talento", enfatiza. Ele destaca ainda as três coisas de que mais gosta no Brasil: "O clima, associado à alegria e à energia do povo brasileiro, é uma coisa incrível. Em segunda, as praias do Brasil, que são maravilhosas. Por último, cito a linda família que formei aqui."

América do Sul
Após fixar raízes em São Paulo, onde conseguiu, à frente do Terraço Itália, aumentar a frequência da casa, diminuir o desperdício e impor seu trabalho, Samuele quer conhecer profundamente a América do Sul. "Tenho interesse em conhecer os ingredientes e produtos típico desta região que, na minha opinião, são pouquíssimos explorados não só por quem mora na região, mas pelo mundo todo. Há muito que se explorar em países como Peru, Uruguai, Bolívia e até Argentina", diz Samuele. Outro objetivo do chef é fazer, cada vez mais, um paralelo entre as gastronomias italiana e brasileira que, para ele, são até bem parecidas. "A culinária de raízes do Brasil é parecida com a da Itália. Em ambos os países se come muito feijão, porco, peixe fresco grelhado ou ao forno, fígado à veneziana, enfim, essas semelhanças são importantes para conhecermos nossas raízes", enfatiza o chef. Ele destaca ainda que a cultura indígena é outro fator que conta pontos a favor do Brasil. "O índio é um patrimônio histórico e cultural do País e pode nos dar inúmeras dicas de produtos e técnicas culinárias preciosas para auxiliar no desenvolvimento gastronômico do Brasil."

Terraço Itália
Tel.: (11) 2189 2929
Av. Ipiranga, 344 - 41º andar

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dica da semana - Pizza de camarão com catupiry da Pizzaria Bruno



Essa pizza de camarão com catupiry da Pizzaria Bruno é de dar água na boca!
Fundada em 1939, por Bruno Bertucci e João Machado de Siqueira, a Pizzaria Bruno fica localizada, no bairro da Freguesia do Ó.

A tradicional casa, conquistou a clientela com sua especialíssima pizza de massa fina e crocante, além de oferecer várias opções de sabores.
Cada pizza vai para uma assadeira com óleo e é frita e assada ao mesmo tempo a uma temperatura de 300°C, no forno a lenha, técnica, trazida diretamente da Toscana.
Para quem gosta de camarão e quer sair da opção mussarela/calabreza, a pizza de camarão com catupiry é a pedida perfeita. Vale experimentar!

Bruno Pizzaria
Largo da Matriz, 87 - Freguesia do Ó
Tel. 11 3932-2261 / 3931-7537
Filial: Rua Turiassú, 711 - Perdizes
Tel. 0800-551939 / 3679-7889

Luxo até para crianças










O Royal Palm Plaza Resort Campinas, um dos mais charmosos e mais completos do país, é a opção ideal para toda a família descansar e se divertir.
Para quem tem de crianças de 3 a 6 anos, o resort oferece uma área temática chamada Miniville, que é uma vila de conto de fadas com uma casa de bonecas, um navio Pirata e uma nave espacial com um videogame de última geração, além do tubo para escorregar. Lá, também pais e filhos podem assistir às peças e apresentações no Castelo Medieval.
Já para as crianças mais velhas e adolescentes o Hotel oferece uma aventura no Kata Kuka, uma expedição com parede de escalada, arvorismo e tirolesa, com mais de 4.500m² de desafios.
Para os pais descansarem à vontade, além da programação especial, os hóspedes do resort, há uma infra-estrutura completa. São seis bares e restaurantes com cardápios elaborados por grandes chefs que oferecem excelentes opções gastronômicas, criadas para atender paladares exigentes, e ainda uma adega de padrão internacional.
Na área de lazer, são quatro piscinas (três climatizadas, sendo uma com hidromassagem ao
ar livre), ginásio poliesportivo coberto e climatizado, quatro quadras de tênis, saunas, sala de jogos, fitness center, spa, cinema, biblioteca e sala de TV. Confiram!

Royal Palm Plaza Resort Campinas
Tels.: (19) 2117.8002/ 0800 7276925 - E-mail: reservas@royalpalmhoteis.com.br
Entroncamento das rodovias Anhanguera e Santos Dumont, a Av. Royal Palm Plaza, 277, Jd. Nova Califórnia, em Campinas